A instalação de Prótese de Panturrilha é um procedimento cirúrgico indicado para pacientes com pouco projeção na região da panturrilha, popularmente conhecida como “batata da perna”. A prótese serve para aumentar o volume da região de modo a tornar mais harmônica a proporção entre o contorno das pernas e as coxas. Esse aumento de volume provoca uma projeção para trás e para as laterais, fazendo com que a “batata da perna” fique mais volumosa para trás da tíbia, o osso da canela, e para o meio da perna, melhorando o espaço entre as duas pernas, que se tornam mais harmônicas entre si.
As próteses são de silicone podendo conter preenchimentos variados. Essa intervenção cirúrgica tem tudo a ver com a harmonia das pernas. Nem sempre malhação e dietas balanceadas produzem os resultados estéticos esperados, especialmente em pessoas com predisposição genética para a magreza, o que torna mais difícil o ganho de massa muscular. Por outro lado, muitas vezes a musculação funciona para aumentar o volume das coxas, mas as panturrilhas não se adequam às novas proporções das pernas. E é aí que entram as próteses.
Na maior parte dos casos, a anestesia para a operação é peridural, administrada pela via epidural, uma espécie de anestésico local com baixas concentrações. Mas há casos em que é necessário aplicar a anestesia geral, o que varia conforme a avaliação do cirurgião plástico.
A técnica cirúrgica consiste em quatro passos. A incisão principal, que deixa uma cicatriz, é feita na dobra posterior do joelho. Em seguida, abre-se a fáscia muscular, que é a capa que reveste o músculo. A prótese, então, é alojada entre a fáscia e o músculo. Por fim, costura-se a fáscia e a pele exterior.
O tempo total de internação transcorrido antes da operação até sua conclusão é de 12 a 24 horas. A cirurgia em si não dura mais do que uma hora.
No período que sucede a operação, é necessário seguir algumas orientações médicas gerais que podem variar conforme o caso. Em primeiro lugar, longas caminhadas e subidas devem ser evitadas. Durante o primeiro mês, o uso de meia elástica é imprescindível. Não é incomum sentir um pouco de dor durante as primeiras 48 horas após o procedimento, mas isso pode ser controlado com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, de acordo com a orientação médica.
Pode haver complicações, mas elas costumam ser raras e são facilmente tratadas. Algumas complicações possíveis durante o pós-operatório incluem infecção, hematoma, seroma, cicatrização comprometida, hemorragia, trombose, perda do movimento das pernas e extrusão ou deslocamento da prótese. Todavia, como mencionado, complicações desse tipo são raras e englobam menos de 10% de todos os casos. Seguindo-se à risca as orientações do cirurgião plástico, as chances de algo dar errado são reduzidas consideravelmente.
O resultado, em geral, se torna visível e duradouro a partir de 6 meses, como em qualquer cirurgia plástica. Esse período pode se estender um pouco mais devido ao amadurecimento da cicatriz. Contudo, a nova forma da perna se torna estável a partir de 2 meses.