Recuperação da cirurgia plástica e retorno às atividades físicas
Quem por algum motivo tem algum preconceito com o implante de silicone e acha que a prótese utilizada deixa os seios das mulheres com o formato mais ou menos igual está bem enganado.
As possibilidades para a mamoplastia de aumento podem variar de acordo com alguns fatores. Ficou curiosa? Confira na nossa postagem!
Tipos de prótese de silicone
As próteses de silicone podem ter o formato:
Redondo: onde a parte mais alta da prótese é desenhada para coincidir com a aréola quando colocada na mama, deixando os seios mais evidentes.
Anatômico: de formato parecido com uma pera. É um tipo de prótese mais utilizada em mulheres com seios pequenos que desejam um resultado mais discreto da cirurgia de aumento das mamas. Este também é o formato de prótese mais utilizado em mulheres que precisam de reconstrução nos seios.
No Brasil, a prótese mais utilizada é a de formato redondo, que vai mais de acordo com a procura da mulher brasileira. Isto é, deixar os seios maiores, com mais evidência e volume.
Material das próteses de silicone
Atualmente, com os avanços em cirurgia plástica, a opção mais indicada pelos cirurgiões plásticos é a utilização de próteses com revestimento texturizado ou em poliuretano. Ou seja, estas diminuem a possibilidade de endurecimento (contratura capsular) das próteses.
As próteses são preenchidas com silicone em gel. Além disso, existem próteses especiais que são preenchidas com soro, chamadas expansores – quando são de uso temporário e depois substituídas por próteses de gel de silicone – e próteses expansoras, que são parcialmente preenchidas com gel de silicone e parcialmente preenchidas com soro. Essas próteses especiais são utilizadas basicamente para casos de reconstrução das mamas.
Tipos de implante de silicone
É possível escolher três locais para implantar o silicone nos seios, sendo:
- Região periareolar: quando o corte é feito entre a pele da mama e a aréola. É um tipo de cirurgia que oferece menor visibilidade das cicatrizes quando essas evoluem bem, porém apresenta maiores taxas de endurecimento da prótese (contratura capsular) e maior risco de deformação da aréola, caso as cicatrizes apresentem problemas na evolução.
- Região axilar: quando o corte é feito nas axilas, é um tipo de cirurgia que possibilita não haver cicatrizes nas mamas, no entanto é a de técnica mais complexa, frequentemente exigindo equipamento de videocirurgia para realização segura, o que aumenta o custo da cirurgia. Além disso, uma cicatriz axilar que não evolua satisfatoriamente tenderá a chamar mais a atenção, especialmente num país quente como o Brasil, onde as mulheres frequentemente expõem as axilas.
- Abaixo do sulco (dobra) das mamas: quando o corte é feito próximo à dobra das mamas. Ou seja, este é o tipo de cirurgia mais realizado, e que costuma deixar as cicatrizes bem disfarçadas embaixo das mamas. Porém, há o risco de as cicatrizes ficarem visíveis em biquínis muito pequenos, especialmente os de tipo “cortininha”.
Volume e projeção
Outros aspectos importantes que envolvem a escolha do tipo de prótese de silicone são o volume e projeção das mamas. As possibilidades de volume são diversas, podendo variar entre 100 ml e 2 litros, no entanto as opções de volume mais procuradas no Brasil giram em torno de 200 a 400 ml.
Já a projeção (perfil) indica a distância entre a base da prótese (parte mais plana) e o ápice da prótese (parte mais proeminente), uma informação importante para determinar o quanto as mamas irão ser “empurradas” (projetadas) para a frente pela prótese. Desta forma, os tipos de perfis podem ser: baixo, moderado, alto e superalto. O melhor perfil é indicado pelo cirurgião plástico que irá conduzir a cirurgia, pois o ideal é que se chegue a um tipo de prótese de silicone que esteja de acordo com: o estado de saúde; biótipo de cada paciente; altura; peso; tórax.
Analisadas estas condições, o cirurgião plástico entrará em um acordo com a paciente. Aqui o objetivo é chegar a uma prótese que esteja em harmonia com o corpo dela.
“Menos é mais”
Atualmente, não há um volume e uma projeção que sejam recomendados universalmente, isto vai de acordo com as preferências de cada paciente e cirurgião plástico.
Já na primeira década do século 21, era comum as mulheres escolherem próteses de volumes grandes, mas, nos últimos anos, “menos é mais” para as pacientes. Ou seja, a tendência é escolher uma prótese de silicone de menor volume, que dê uma aparência mais natural às mamas aumentadas.
Fontes: Corpo a Corpo/ Bolsa de mulher/ Estadão